Dia Mundial de Luta Contra a Aids
Uma pandemia sob controle!Em plena pandemia da Aids, em 1987, quando ainda havia poucos tratamentos eficazes para ajudar os infectados pelo vírus HIV, a Organização das Nações Unidas criou o Dia Mundial de Luta contra a Aids. O objetivo foi o de abrir os olhos do mundo para o crescimento da pandemia, mas também para reforçar a solidariedade, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV.

Nos anos seguintes, a Aids parecia ter saído do controle, atingindo o pico de mortes nos anos 90, quando já se espalhava por todos os países do mundo, com a média de dois homens infectados para cada mulher.
Mas a descoberta dos retrovirais, que não matam o vírus, mas impedem que ele se reproduza no organismo, e as campanhas de esclarecimento sobre as formas de contaminação (sexo seguro, com preservativos, não compartilhamento de seringas...) ajudaram a deter o avanço dessa pandemia.
Do pico de casos registrados, em 1998, até o ano ado, a contaminação caiu 40%. Entre crianças, a redução foi ainda maior: 52% menos infecções que em 2010. Isso se deve ao acompanhamento médico da mãe infectada durante o pré-natal.
A mortalidade por causa das doenças oportunistas ligadas ao HIV, como a tuberculose, caiu 39% desde 2010 (dados da UNAIDS Brasil). O soropositivo vive mais e melhor, sem tantas intercorrências causadas pela queda da defesa imunológica.
A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), medicação retroviral de uso contínuo, distribuída gratuitamente pelo SUS, veio reforçar as medidas preventivas, ou seja, antes do ato sexual. O remédio impede que o vírus se estabeleça na célula e comece a se reproduzir. É indicado para pessoas com múltiplos parceiros sexuais, como profissionais do sexo, como também para pessoas que se relacionam com soropositivos.
Nesse dia 1º de dezembro, são muitas as notícias positivas em torno da luta contra a Aids. Mas ainda há motivos de preocupação. O Brasil, infelizmente, é o país em que a infecção pelo HIV registra a maior incidência entre jovens em início da vida sexual. Eles se descuidam e não usam preservativo. Sinal de que as campanhas públicas de orientação, e a educação sexual, em casa ou nas escolas, não está tendo o efeito desejado.
Pais e professores, com o incentivo do governo, devem, sim, orientar sobre a necessidade do sexo seguro. E não só para evitar o HIV, mas também as outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e a gravidez indesejada.
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